Luiza Erundina anuncia que a Prefeitura abre mão do expediente do decurso de prazo, para obter a aprovação de projetos de seu interesse. Por meio deste instrumento – autoritário – o ex-prefeito Jânio Quadros determinava a retirada dos vereadores sob a influência do plenário da Câmara Municipal, e obtinha a aprovação de medidas impopulares que, submetidas à deliberação, certamente seriam rejeitadas. Luiza Erundina entende que, por princípio de direito, os vereadores devem votar, para aprovar ou rejeitar leis encaminhadas pelo executivo.
Trecho extraído do livro “O Governo de Luiza Erundina”, cronologia de quatro anos de administração do PT na cidade de São Paulo, de Ivo Patarra.