O “Diário Oficial do Município” publica decreto que regulamenta o comércio ambulante em São Paulo. As administrações Regionais recebem autorização para cadastrar até 9118 vendedores de rua, sendo dois terços deficientes físicos e pessoas com mais de 60 anos. O outro terço deve ser constituído daqueles que já exercem há mais tempo a atividade, e possuem autorização, expedida pela Prefeitura. Cada Administração Regional tem cota determinada para preencher, e todos os ambulantes vão pagar taxa para trabalhar. Luiza Erundina defende o vendedor de rua:
“A cidade precisa compreender a situação dos ambulantes. É uma classe trabalhadora que precisa ter o próprio espaço para atuar e sobreviver. O segmento esteve reprimido durante a administração Jânio Quadros. O ex-prefeito tratou a questão de forma policialesca e até permitiu a corrupção de fiscais. Ninguém quer ambulantes roubando e assaltando para sobreviver.”