Luiza Erundina determina que o secretário de Administração tome providências imediatas para congelar o salário dela, “até atingir o limite estabelecido para os servidores municipais”. Em ofício encaminhado ao presidente da Câmara Municipal, Eduardo Suplicy, Luiza Erundina explica:
“É comum em nosso país os governantes serem rigorosos com os governados, desde que não submetam seus próprios interesses aos atos de governo que editam”. A prefeita salienta que, “ao determinar uma política salarial de congelamento do teto de vencimentos dos servidores municipais, a remuneração paga pelos cofre públicos à chefe do executivo não poderia ficar à margem de tal imposição”. Ela diz que não pode “concordar que a política salarial que governa os meus vencimentos não seja a mesma que atinge os demais servidores”.
A prefeita não precisaria renunciar a parte do salário, legalmente, porque seus vencimentos são fixados pelos vereadores.
OUTRO FATO OCORRIDO NESTE DIA
Exemplar! E parabéns pelo blog, sempre bom relembrar – ou (re)descobrir – os fatos do passado.